sábado, 14 de março de 2009

Nu de qualquer preconceito




A noite coloca-se diante dos meus olhos
A tristeza... entre a minha carne e a minha pele
A espera... entre o meu corpo e a minha alma
A sombra... sobre a minha destreza de olhar...
Coloco um copo de água sobre a mesa
A luz do luar incide sobre ele
E a imagem persiste na minha mente
A cadeira continua vazia
A penumbra absorve a luz
Luz que teima em aparece
Para empurrar a tristeza
Tristeza que me dissolve como um grão de açúcar...
Doce... sim, foi doce
Foi doce a sensação
Foi como uma brisa refrescante
Sobre um rosto nu...
Nu de qualquer inquietude,
De qualquer preconceito,
Foi forte ...
Forte como um rochedo,
Como um sentir desprovido de fim...
Foi...
Passou ...
Tudo passa...


Semente Laranja...

1 comentário:

  1. "A luz empurra a tristeza", o estar só é a delinquência da alma...
    Gosto muito do que escreves...

    ResponderEliminar